1 Criação by: gugs Qui Set 20, 2012 4:38 am
Gugs
sei la eu tava completamente sem nada pra fazer, sem vontade de ver anime (o que é raro) e comecei a escrever o meu próprio light novel que um dia gostaria de sei la fazer um manga só de zoa mesmo ou talvez um anime *-* mas eu queria saber a opinião de vocês ai, pra quem tiver com tempo livre pra ler tudo isso ai...
- Spoiler:
- Diário de um psicopata
Cap. 1-Morra!
Katoma Saiden, um nome horrível porem o que meus pais me deram eles deveriam morrer... Porque tudo tem que ser dessa forma?Porque tudo esta tão errado? Como foi acabar assim? Quer dizer, porque essas pessoas continuam a me irritar?Elas deviam todas morrer...
Katoma pensava nisso enquanto se lembrava de seu dia no qual foi considerado como um dia inútil um dia que não deveria existir e que deveria morrer em suas memórias da mesma forma que o cara o qual bateu seu carro na frente da casa de Katoma em plena madrugada e não permitiu que ele tivesse uma boa noite de descanso, da mesma forma que os professores os quais durante suas aulas não deixaram dormir deveriam todos morrer, os outros até poderiam continuar vivos...
Já se batera o sinal, uma pequena pausa do almoço perfeita para a situação que eu estava até esbarrarem em minha carteira e acabarem com o sono que eu estava desfrutando alegremente durante a aula do professor de química, ele poderia viver, tinha minha permissão para isso diferente da garota, Ryushi era o seu nome? De qualquer forma erra apenas uma colega de classe que estava toda alegre porque ontem um garoto tinha se confessado para ela e agora ela estava correndo para falar com ele... Isso chegava a ser nojento de certa forma... Mas eu nunca liguei pra essas coisas, seria melhor se ela morresse não faria falta nenhuma, porém ela me surpreendeu de certa forma.
- me desculpa, eu te acordei?
-ah não foi nada
Olhei pra ela meio sonolento e me contive quanto a raiva de ter sido acordado
-então eu vou indo
-Morra.
Era uma mania minha, virava minha cara sempre falava isso porem como um sussurro, ninguém nem mesmo minha família tinha um dia prestado atenção e escutado eu falando isso
-o que disse alguma coisa?
Aquilo me espantou porque ela ouviu isso?Ela não devia ter ouvido...
-ah nada não, você não estava com pressa?
-ah sim. Obrigado até mais.
Já que estou acordado não podia fazer nada decidir ir até a cantina e comer alguma coisa, porem fiquei pasmo, tantas pessoas na fila porque tinha que ter um dia especial eu queria comer qualquer coisa, a dona da cantina deveria morrer assim como todas as pessoas a minha frente elas deveriam todas desaparecer para sempre ou pelo menos desaparecer as 4ªs feiras.
Resumindo esse foi o meu dia inútil, um dia que deveria morrer porém ele ainda não tinha acabado.
-aaaaa
Um grito ecoou de um beco escuro já estava quase anoitecendo, fui ver o que estava acontecendo talvez alguém caiu e ficou preso, ou acabaram derrubando algo e alguém ficou preso nos escombros essas eram minhas hipóteses, o que mais poderia ser?
-Ei, tem alguém ai, alguém se machucou?
Foi nesse momento que três caras saíram correndo, pude prestar atenção em apenas um deles ele era alto, loiro e tinha um sorriso estranho em sua face, aquele sorriso me deu um mau pressentimento e também uma sensação estranha, raiva talvez? Aquele sorriso me irritava de fato, de relance enquanto ele ainda estava em meu campo de visão pude ver algo vermelho em sua mão porem brilhante, me dei conta de que era um canivete e aquela coisa vermelha só podia ser... sai correndo para dento do beco e ter certeza do que aconteceu
- Cadê você?
Eu pude ver os pés de uma pessoa, parecia estar sentada do atrás de algumas caixas de madeira me aproximei e me deparei com uma pessoa morrendo de verdade...
- Cara você esta bem? Fique parado eu vou chamar uma ambulância.
- obrigado
Ele falou em meio a tosses e quando terminou essa palavra vomitou uma enorme quantia de sangue, comecei a pensar erra isso mesmo que eu desejava para todas aquelas pessoa que eu pensei em matar? Eu pensei em matar? Lembrei-me do sorriso daquele cara loiro, então aquele é o sorriso de um psicopata? Minha cabeça se encheu de perguntas, Será que alguém realmente morreu por minha causa, Por desejar a morte deles? Decidi ver o que aconteceria fui ao hospital junto com ele e observei sua família até o medico falar que ele tinha morrido ,apenas observei de longe, queria uma resposta para as minhas perguntas, porem mesmo assim não tinha encontrado .
Cap. 2- A Resposta
Minha semana passou rápido, pensativo eu aparentava segundo os meus colegas de classe, eles acertaram em cheio, como eu me sentia? Nem eu sabia ao certo porem eu estava pensativo, procurando uma resposta.
-katoma-kun você esta bem?
-ahn? (Ryushi eu não falava muito com ela mais ela foi a única pessoa que me disse isso)
-é que sei lá, todo mundo ta falando que você esta meio estranho, aconteceu alguma coisa?
-é mais ou menos.
-você parece estar encarando o céu a semana toda, eles disseram que você só estava um pouco pensativo, mais eu sabia que tinha acontecido algo, pois você é uma boa pessoa , para ignorar seus colegas do jeito que você esta fazendo ultimamente deve ter acontecido algo,então o que houve?
De certa forma era hilário ou no mínimo irônico semana passada eu tinha vontade de matar ela,e agora ela vem me chamar de boa pessoa, nesse momento eu encontrei uma resposta, eu não queria que todas as pessoas morressem no fundo eu queria eles vivos .
-hahahaha
-o que? Ahn, por quê?
- nada, nada aprecio sua preocupação mais estou bem.
-ah se é isso então tudo bem
Decidi ir ao enterro do cara que morreu naquele dia quem sabe eu poderia encontrar as outras respostas que eu estava procurando.
O enterro, não tinha muita gente, apenas amigos íntimos e a família, não chegavam a 40 pessoas, porem um numero considerável, assisti o enterro de longe estava apenas observando a tristeza deles pude sentir também a cerimônia inteira não me deu nenhuma resposta até o final do evento quando uma garota da minha idade mais ou menos se aproximou de min.
-você é o garoto que ligou a ambulância e tentou salvar o meu pai não é?
-ah sim (como ela conseguiu lembrar-se de min?)
-obrigado, você foi uma boa pessoa muito obrigado mesmo, qual é o seu nome?
-o que? Eu não fiz nada porque esta agradecendo? Na verdade que eu devia me desculpar por não conseguir salvar o seu pai
-não, não, você tentou salva-lo e isso é mais que o suficiente pra min. Por isso que eu quero saber o nome da pessoa que tentou salvar o meu pai, mesmo que ele tenha morrido suas ações nobres não podem ser esquecidas.
-meu nome é katoma Saiden, mas mesmo assim é triste quando uma pessoa morre.
-pois é quem acaba sofrendo é quem fica para traz...
Encontrei todas as minhas respostas com a ultima frase dela, a morte em si não é triste, apenas para quem fica, o lado ruim da morte é a vida, é ela que torna a morte uma coisa tão lamentável.
Cap. 3- Sorriso irritante
No dia seguinte fui para escola muito cansado por ter comparecido a um enterro de horas, minhas pernas ainda doíam de tanto ficar de pé, como era de costume nos dias em que eu estou muito cansado eu dormi em grande parte das aulas, aquela em que os professores permitiam tal atitude, os outros que achavam uma falta de respeito e não me deixavam fazer o que bem entender me forçava a ficar acordado, mesmo não conseguindo prestar atenção na aula por causa do cansaço.
-Você melhorou?
Ryushi veio falar comigo mais uma vez, desta vez eu não fiquei surpreso mas sim interessado, eu não tinha nenhum amigo de verdade, namorada ou alguém realmente próximo, me dava bem com as pessoas mais sempre mantinha um pouco de distancia porem ela foi a única que me perguntou isso, novamente ela conseguiu ver como estou me sentindo?
-sim, sim a situação já melhorou era só uma preocupação temporária.
-que bom ver que você melhorou. você pode me ajudar com uma coisa?
-ahn? Com o que? E porque eu afinal?
-sei lá eu não tenho nenhum amigo de infância ou amigo intimo pra me ajudar com essas coisas.
-você não tem as suas amigas?
Falei olhando para o grupo de 3 garotas que sempre estavam juntas, elas eram quase que um quarteto inseparável.
-não , não ,pra isso tem que ser um garoto e você é com que eu mais converso dos garotos da turma.
Mesmo assim fiquei surpreso eu quase nunca falava com ela, no Maximo 3 vezes por semana e nunca uma conversa longa.
-hum, no que posso te ajudar então?
-é que eu vou no meu primeiro encontro com meu namorado então eu queria que você me desse umas dicas sobre isso já que você também é um garoto, minhas amigas não tem nenhuma experiência com isso também, então você poderia me ajudar?
-na verdade que eu também nunca tive uma namorada então acho que não sou o cara certo para dar dicas disso.
-o que? Você se da bem com todo mundo, conversa normalmente com todos da sala, pensei que você tinha namorada até, por isso que você ficava meio distante, mais na verdade é o contrario, hum, estou começando a te entender melhor hihi.talvez nós possamos ser bons amigos .
-que bom mais de qualquer forma acho que o importante é vocês dois se divertirem no encontro tirando isso não posso falar mais nada.
-obrigada eu vou me lembrar, até mais.
Ela se virou e foi andando em direção das suas amigas.
-morra!
Sussurrei como sempre fazia ela virou para min novamente porem continuou seu caminho até suas amigas.
Uma forma diferente de se passar o recreio de fato mais até que tinha ficado feliz por ela ter dito que poderíamos ser bons amigos, eu sempre me mantive distante das pessoas, mas ela parece diferente.
Já era de noite, tinha ido fazer compras para preparar a janta e acabei demorando demais e enquanto passava por uma rua calma, fui surpreendido novamente
-aaaaa socorro!
Um grito, mais dessa vez de uma mulher corri para ver o que estava acontecendo não deixaria outra pessoa morrer na minha frente não queria ver as pessoas que ficaram para traz chorando e sofrendo por aqueles que se foram.
Novamente dentro de um beco porem os agressores estavam lá um estava chutando outro cara deitado no chão, enquanto o outro estava segurando a garota que gritou enquanto isso um cara loiro apontava para ela um canivete, me dei conta de que era o mesmo cara da ultima vez.
-pare você vai matá-lo
-ah não se preocupe talvez eu te mande para o mesmo lugar que ele em breve mais antes você vai me dar um pouco de prazer garotinha
Nesse momento que eu percebi que ele mantinha aquele sorriso ridículo em sua cara mesmo enquanto falava isso aquilo me irritava tinha raiva desse sorriso, ele deveria morrer junto com aquele sorriso, eu deveria matá-lo, a morte dele não vai ser triste por outro lado será uma morte feliz.
-tenho que matar ele, tenho que matar ele, tenho que matar ele
-O que? Quem é você? Também quer morrer?
-eu que vou te matar
Olhei com um olhar tão serio para ele que pude ver ele hesitando e dando um passo para traz
Sai correndo e dei um soco em sua cara, não me importava com o canivete em sua mão apenas queria matá-lo, por sorte ele caiu no chão e derrubou o canivete, rapidamente subi em cima dele e comecei a socar ele sem se importar com as minhas mãos, seus amigos estavam surpresos não sabiam o que fazer, continuei socando ele por algum tempo
-Porque você não morre?
Gritei após ver que ele ainda estava consciente mesmo depois de tantos socos, porem quando eu dei essa pausa para falar isso eu comecei a sentir a dor em meus dedos. Lagrimas começaram a escorrer, minha mão estava com bastante sangue e então eu percebi que esse sangue não era só dele mais também meu, pude sentir ossos quebrados, foi quando olhei para sua garganta, mais eu não tinha mais força na mão para asfixiar ele então eu soquei a sua jugular
-não vai morrer assim? Tudo bem posso fazer diferente.
E quando eu me preparava pra socar ele novamente na garganta recebi um chute de um de seus amigos, mais eu estava tão concentrado nele que apenas hesitei por um segundo e voltei a socá-lo, e enquanto eu tentava matar ele os seus amigos tentavam salva-lo me acertando mais mesmo assim não podiam me parar eu estava concentrado de mais para isso.
-KATOMA PARE!eu já estou bem viu não precisa continuar.
Parei de bater nele olhei para a garota e disse por instinto.
-ahn? Quem é você?
Dei mais um soco no cara loiro e voltei a min.
-Ryushi é você?
Nesse momento os amigos do cara loiro me empurraram pra longe dele e o carregaram para longe.
-espere ai eu vou chamar uma alguém
Essas foram as ultimas palavras que eu ouvi antes de acordar em um hospital, por sorte eu só tinha pequenas fraturas nas mãos e alguns ferimentos superficiais que sarariam em menos de um mês, no dia seguinte fui a aula, apenas assistir pois não conseguia nem mover meus dedos e ficaria assim por um tempo
Cap. 4 Curiosidade
Última edição por Gugs em Qui Set 20, 2012 11:34 pm, editado 1 vez(es)